terça-feira, 19 de outubro de 2010

" Apesar de você, amanhã há de ser outro dia."


Chico buarque se emocionou quando Dilma disse que na prisão de Tiradentes ela ouvia a música " apesar de você, amanhã há de ser outro dia... " e ficava matutando quem era aquele " você ".
"Dilma com voz embargada pelas lagrimas: "Isso sim é uma campanha digna e bonita."

Chico foi, no tempo da ditadura o símbolo da resistência. Suas músicas traziam, apesar da censura, a certeza de que os ideais de democracia, de justiça, de reação, ainda estavam vivos e pulsavam nos acordes de seu violão.
Chico era a luz no fim do túnel. Mantinha acesa e esperta nossas frágeis esperanças de liberdade. Ele, na verdade era o faroleiro que dia após dia acendia a luz do farol que guiava nossas vidas. Sua canção era luz.
Chico se perpetuou, na história, como herói de uma luta árdua. Cada vez mais que o Governo endurecia, cada vez mais que a censura atuava, Chico fazia sua mente brilhante criar as palavras certas, que ao som de uma melodia suave, embalava nossos corações e nos dava coragem.
Chico se tornou ídolo, não só no Brasil como também no exterior, por suas canções de protesto. Protesto inteligente e colocado nas músicas de uma maneira simples, direta, objetiva, bem ao gosto do povo. Povo esse que ele conhecia bem e com quem dialogava fácil.

Já tá valendo o segundo turno

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